A Doença de Alzheimer (DA) foi descrita inicialmente pelo alemão neuropatologista Alois Alzheimer, em 1907 em um trabalho denominado “Uma doença característica do córtex cerebral”. Os resultados do seu trabalho vieram com a biopsia no encéfalo de uma mulher de 51 anos que apresentava um quadro de demência de evolução lentamente progressiva. Tal mulher, chamada August D. foi internada por apresentar ciúme excessivo do seu marido.Durante o 4 anos e meio em que ficou internada a paciente foi caminhando cada vez mais para a demência, sintomas como alucinações e desorientação quanto ao tempo e espaço eram cada vez mais presentes. No episódio de sua morte, a regressão mental era tamanha que já estava confinada a cama. O exame de amostras do cérebro de August D. apresentou alterações nas neurofibrilas, elementos do citoesqueleto. (BEAR et al,2008). Esta doença acomete preferencialmente pessoas idosas e a cada ano aumenta o numero de vítimas em todo mundo, ela cresce na mesma proporção em que se eleva a expectativa de vida da população, as melhorias na qualidade de vida e as descobertas revolucionárias da medicina. (RIBEIRO, 2008). A etiologia é ainda desconhecida, sabe-se que o processo degenerativo da doença afeta a atividade dos neurônios e diminuem o nível de neurotransmissores, substâncias responsáveis pela ligação química entre os neurônios. A perda de células cerebrais ocorre em um ritmo mais rápido e faz com que o cérebro da pessoa não funcione de forma normal. Este quadro é geralmente progressivo e crônico, interferindo diretamente na vida do individuo, caminhando inevitavelmente para incapacidade completa e morte. (RIBEIRO, 2008). Essa patologia atravessa três etapas, inicialmente a pessoa ainda está consciente percebendo que algo esta errado, possui dificuldades de aprender, reter informações e perda de memória. Na fase intermediária é incapaz de aprender e reter novas informações e na fase final é totalmente incapaz de andar, não reconhece