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Durante todo o período colonial, os produtos manufaturados vinham da Europa. Na relação econômica entre colônia e metrópole, a colônia devia produzir gêneros tropicais (açúcar, tabaco, algodão), extrair metais precisos a baixo preço e eram obrigadas a comprar da metróp0ole indivíduos escravizados e objetos manufaturados (ferramentas, roupas e até alimentos) a preços elevados. Assim, a colônia só podia comercializar com a metrópole. Portanto, o governo de Portugal detinha o monopólio comércio com sua colônia americana.
Da Europa os senhores do engenho compravam tecidos de vários tipos, linha, agulhas, papel e tinta para escrever, anzóis e linhas para pesca; pratos e jarros de estanho para as usadas pessoas na condição de escravos; enxadas e foices para os trabalhos da lavoura; prego, tijolos, cobre para os tachos e ferro para os tambores das moendas; tabuas para as caixas de açúcar; cestos para o transporte do bagaço; estopa,cordas e amarras para os barcos;copos de vidro,louça;barris de azeite e de vinho;vinagre,sardinha,bacalhau,carne salgada de vaca,de porco,de baleia,toucinho,presunto,queijo,pão,biscoitos,sacos para farinha de mandioca; azeitonas e manteiga;pimenta e sal;óleos, coentro,salsa;marmelada;ovos,galinha,frutas secas;etc.
A estrutura administrativa montada pelo governo de Portugal serviu,em grande parte,para manter essa relação entre colônia e metrópole,chamada de pacto colonial.
Na História do Brasil, o ciclo do ouro é compreendido como o período em que vigorou a extração e exportação do ouro como principal atividade econômica na fase colonial do país. Ocorrera após o declínio da produção açucareira no Brasil, época em que Portugal buscara novas fontes de renda na colônia.
As primeiras minas foram encontradas pelos bandeirantes no atual estado de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O auge do ciclo do ouro no século XVIII gerou uma grande corrida em busca do metal precioso.
A extração exigia investimentos em mão de obra, equipamentos