Aluno
(Reflexão)
No natal deveríamos celebrar: o nascimento do menino JESUS, sua missão, sua mensagem e principalmente o seu amor e o plano de salvação para todos os homens. Há muito tempo, o natal tornou-se um objeto do marketing comercial para alavancar as vendas, consumo e serviços em todo o mundo. Assim, foi incutido na mente e no coração do ser “racional” a epidemia desenfreada do “possuir”, consequentemente, desviou e alienou o homem do seu real sentido. Paralelo a esta máquina mercantil, observamos também os distúrbios nos relacionamentos interpessoais. Quem nunca ouviu ou já falou que o mês natalino é o período da falsidade, da hipocrisia, da mentira, etc? Acredito que muitos! Se já notávamos este comportamento antes das redes sociais, o que dizer então agora, se os humanos estão por trás de uma máquina? Doravante a tudo isto, o homem ainda continua dentro das grandes organizações construindo seus relacionamentos. O fato, é que muitos esperam um único mês para demonstrarem seus sentimentos afetivos. Liberar perdão, dizer que “te amo”, respeitar o ser como ele é, presentear, etc, ficou em desuso por onze meses para alguns. Mediante a tudo isto, eu pergunto: de que vale as roupas e calçados novos, se muitos não conseguem tirar as “roupas e calçados velhos” do seu interior?; Por que doar tantos presentes em um único dia, se não conseguimos doar: amor, compreensão, respeito, fidelidade, afeição, abraço e uma simples palavra de ânimo a quem precisa e que é de graça no decorrer dos dias? Pra quê iluminar a cidade e nossas casas com tantas luzes, se este mesmo homem da cidade continua vivendo isolado na escuridão da sua própria “caverna”? Pra quê uma mesa ou dispensa cheia de alimentos dos mais finos e típico da festa natalina, se não doamos nada a quem não tem o que comer? Por quê se preocupamos tanto com a mesa da ceia de natal, e fazemos de conta que o nosso coração não anda sedento do ‘pão da vida” que é Deus e a