Aluno
O ext4 é a evolução do conhecido ext3, hoje o file-system padrão do GNU/Linux. O Linux oferece suporte a uma infinidade de file-systens e em uma instalação normal do sistema. Tanto o reiserfs quanto o ext3 contam com o Journaling, um setor do file-system onde é feita a reportagem (journaling) de todas as ações feitas no hd antes de se escrever diretamente no file-system. Assim, em casos de sinistros, como um desligamento inadequado ou uma queda de energia, basta que o filesystem consulte a seção de journaling e restaure tudo o que foi perdido sem a necessidade de uma checagem completa. Nesse aspecto, ext3 e reiserfs se comportam de formas diferentes. Enquanto o reiserfs privilegia a restauração imediata, o ext3 se preocupa em restaurar tudo na íntegra, o que resulta em consulta e restauração mais lenta, porém mais exata. O problema é que por ser mais lento, pode ocorrer um novo desligamento inadequado no momento exato em que o journaling está sendo atualizado.
Atualmente ambos os file-systens estão em fase de evolução, mas o reiserfs vem encontrando vários problemas, principalmente de ordem administrativa, como a prisão de Hans Reiser, seu desenvolvedor, enquanto que o ext3 evolui a passos largos para o ext4. No atual momento em que este artigo é escrito, o ext4 já é totalmente suportado pelas novas versões do kernel e já é possível usá-lo em nossos computadores e em servidores para testes.
Novidades ext4
Com o passar dos tempos, muitos eventos forçaram a equipe de desenvolvimento do extfs (o nome da familia de file-system, compostas pelo ext2, ext3 e o futuro ext4) a desenvolver essa nova versão, até por que, o ext4 está mais para uma atualização do ext3 do que para uma versão nova. Isso por que nesse período de tempo, os desenvolvedores do extfs inflaram o ext3 com uma série de recursos complexos que, apesar de úteis, geraram alguns problemas como:
Alguns recursos novos encontraram problemas de incompatibilidade;
O código ficou