aluno
Professor: Renault Michel Barreto
Plano Collor
Após o país conviver com o fracasso do plano verão, onde o Governo brasileiro congelou os preços sem congelar a taxa de câmbio e ainda criou uma nova moeda, o Cruzado novo, o país adotou uma nova medida, o plano Collor.
A idéia que rondava os anos 90 tinha como foco a questão fiscal. Seria necessário, resolver os problemas internos para que o capital estrangeiro se interessasse para investir no Brasil. Movimento este baseado no Consenso de Washigton. Este que além de se preocupar com esta questão fiscal ainda defendia uma redução do papel do estado na economia. Seguindo o Consenso, o Governo aumentou o IPI, IOF, reduziu ministérios e ainda extinguiu fundações.
Em relação ao combate a inflação, o governo congelou preços e salários. Além de voltar a usar a moeda Cruzeiro. Houve ainda, uma medida polêmica adotada pelo Governo, o bloqueio das aplicações financeiras acima de NG$ 50.000 (U$1200).
No ponto de vista da então ministra da fazenda,Zélia Cardoso de Mello, esta medida era necessária, pois o Governo estava com difuldade de se financiar, já que o mercado exigia títulos públicos diários (overnight) com altas rentabilidades. Consequentemente, só fazia aumentar a dívida do Governo, pois este era um ciclo vicioso onde as altas remunerações deveriam ser pagas diariamente só aumentando a cara dia a dívida, ciclo este chamado de “Ciranda Financeira”. Uma medida que poderia por fim a este circulo, seria parar de emitir os títulos, porém o dinheiro investido nestes iriam se transformar em liquidez no mercado, o que acarretaria em um aumento da demanda e consequentemente geraria inflação. Então, foi colocado em prática esta medida de bloqueio das aplicações, para impedir a disparada dos preços, ou seja, impedir o aumento da inflação.
O resultado desta medida foi imediato, o PIB brasileiro caiu 4% em 90 comparado ao de 89, sendo que a ministra ainda foi obrigada a “afrouxar” a