aluno

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO SÓCIO ECONÔMICO - CSE
DISCIPLINA: SIMULAÇÃO DE EMPRESAS DO SISTEMA FINANCEIRO – CCN5234
PROFESSOR: Ricardo R. S. Bernard
ACADÊMICOS: André de Carvalho, Joel de Souza, Raphael Azambuja.

PROPOSTA DE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
BANCO COIN

De acordo com a Resolução do BACEN nº 3604 de 29/08/2008, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis na elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), as instituições financeiras ficaram desobrigadas de elaborar e publicar a Demonstração de Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR) a partir de 31/12/2008. Ao mesmo tempo não ficou estipulado um modelo específico e oficial de DFC em substituição a DOAR para os bancos, sendo instituído apenas que esta evidencie os fluxos de caixa do período por seus valores brutos. Na literatura encontramos diretrizes estabelecidas pelo
Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade, tradução da sigla IASB, com sede em Londres e constituída por mais de 140 entidades profissionais de todo o mundo, incluindo o Brasil que é representado pelo Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Com relação às características peculiares ao setor financeiro destacam-se entre outros o conceito de caixa que é ampliado a fim de se compreender também os seus equivalentes, ou seja, os investimentos de curto prazo compreendidos entre três meses ou menos onde figuram as Letras do Tesouro, os Commercial Papers,
Títulos de Renda Fixa e os Depósitos Interfinanceiros. Tais operações visam tão somente salvaguardar os valores da instituição devendo possuir como característica primordial a liquidez, por isso, dependendo do montante da sobra de caixa cabe reinvesti-la sob pena de esta omissão ser interpretada como relapso nas finanças corporativas. Esta concepção nos remete aos tempos de alta inflação onde as operações de overnight eram frequentes. Com relação aos fluxos de caixa, a IASB