Aluno
Duas notícias da imprensa internacional, em épocas diferentes, ilustram como às vezes as empresas esforçam-se para aumentar sua capacidade e às vezes esforçam-se para reduzi-la.
Notícia 1 – Houston Cronicle
“Os negócios vão tão bem para a Boeing que ela está perdendo dinheiro. Apenas três anos atrás, The Boeing Co., a maior fabricante de aviões, reduziu sua capacidade de produção, cortando 12.000 pessoas de sua força de trabalho por causa de quedas nas vendas . Recentemente, a Boeing viu-se frente a um aumento repentino de vendas que a fez contratar 32.000 pessoas, com planos de contratar ainda mais. Ironicamente, a duplicação do volume de pedido da Boeing vai fazê-la perder US$ 2,6 bilhões no próximo ano, uma notícia que fez com que o preço de suas ações caísse mais de 7%. Num esforço de atender a estes novos pedidos, a Boeing mais que dobrou sua taxa de produção, de 18 aviões por mês para 43. Tentou aumentar sua capacidade o mais rapidamente possível. Infelizmente, problemas com o planejamento de capacidade causaram um sem-número de dificuldades: falta de mão-de-obra qualificada, falta de peças, uma linha de montagem irregular e entregas atrasadas de aviões. Tentando resolver esses problemas a Boeing teve de interromper a produção de alguns jatos e reduzir a produção de outros. Estima-se que de 6 a 9 meses sejam necessários para equacionar todos os problemas.”
Notícia 2 – Business Week
“Os fabricantes mundiais de automóveis, fortemente atingidos pela crise econômica recente no Brasil, estão reagindo rápido. Até a crise econômica, esperava-seque as vendas de veículos fossem dispara no Brasil, no ano que vem. General Motors, Ford, Daimler-Chrysler, Toyota, Fiat, Honda, Renault e Mercedes, todas têm novas plantas ou em operação ou sendo finalizadas no Brasil. Agora, entretanto, as previsões são de queda drástica de vendas. Respondendo a isso, as montadoras estão tentando rapidamente cortar produção e capacidade