Teoria da Administração
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
No despontar do século XX, surgiu a Abordagem Clássica da Administração. Ela é desdobrada em duas orientações diferentes, e até certo ponto, opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:
1. De um lado, a Administração Científica desenvolvida nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. A preocupação era aumentar a eficiência no nível operacional. Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário. Nesse sentido, ela é uma abordagem de baixo para cima (do operário ao gerente), Predomina a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. A ênfase nas tarefas é a principal característica da Administração Científica.
2. De outro lado, a corrente dos anatomistas e fisiologistas da organização, desenvolvida na França , com os trabalhos pioneiros de Fayol. Essa corrente se chamou Teoria Clássica. A preocupação era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais. Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamento) da organização.
Assim, a Teoria Clássica é uma abordagem inversa à da Administração Científica, pois é uma abordagem de cima para baixo ( da direção para a execução).
ORIGENS DA ABORDAGEM CLÁSSICA
Remontam às conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos genéricos:
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando gradativa complexidade na sua administração e exigido uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação dominante.
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no intuito de obter o melhor rendimento dos recursos e fazer face à concorrência e à competição entre as empresas.
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