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Como Giddens aborda a teoria de Foucautt

A princípio no texto, Giddens aborda os últimos escritos de Foucautt, especialmente os que tratam do poder, mas faz isso sem perder algumas das ênfases de seus primeiros textos.
Os estudos históricos de Foucautt são estruturados pela “genealogia”, a que atribuía uma forma da história que relata a constituição dos conhecimentos, dos discursos, do campo de influência dos objetos, para ele nós estamos testemunhando o “fim do indivíduo”.
Foucautt afirmava que o poder não era inerentemente repressivo, não era apenas a capacidade de dizer não, o poder exercia sua força porque não atuava simplesmente como um peso opressivo. Na verdade o poder era o meio pelo qual todas as coisas aconteciam.
De acordo com Foucautt, a amplitude da adoção da prisão nas sociedades ocidentais no século XIX assinalou uma transição decisiva nos campos de poder. Na espera da punição, o encarceramento. Substituiu as execuções públicas, isso sintetizou o desaparecimento de um tipo de ordem social baseada no “modelo representativo, cênico, significativo, público e coletivo” e a emergência de outro “modelo de poder de punição, coercitivo, corporal, solitário, secreto”.
Disciplina e vigilância eram elementos chave: da prisão, e para Foucautt tornam-se muito importante perceber que não eram comuns somente nas prisões, pelo contrário, ela permeavam toda uma gama de outras organizações que ocupavam o primeiro plano no capitalismo industrial do século XIX. O poder disciplinar era exercido por intermédio de sua invisibilidade, entretanto a invisibilidade do poder disciplinar, tinha na vigilância uma contrapartida visível e um mecanismo que a sustentava, os indivíduos deviam está constantemente “em observação” uma vez que a disciplina se manifestava externamente na regularidade de conduta dos “corpos dóceis”.
Giddens considera muito importante romper com o estilo “pós-estruralista”, mas para ele Foucautt o fez de uma maneira muito geral, Giddens não aceitava