aluno
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Jéssica Prazeres Ballesteros Moura
Análise crítica do documentário “Para o dia nascer feliz”
Maceió
2013
Jéssica Prazeres Ballesteros Moura
Análise crítica do documentário “Para o dia nascer feliz”
Trabalho requisitado pela Professora Graciele Oliveira Faustino através da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento II.
Maceió
2013
O documentário “Pro dia nascer feliz” retrata a realidade de alunos e professores em escolas públicas e particulares pelo Brasil. Através deste é possível notar as diversas representações que a sociedade atribui aos adolescentes e jovens, mostrando também como eles se portam perante esta mesma sociedade.
Os idealizadores acompanharam o cotidiano de vários jovens em sua jornada escolar, e através do deste acompanhamento, é mostrada, consequentemente, a pluralidade de personalidades existentes. Cada um tem suas próprias angústias, ideologias, visão de futuro e modos de se divertir.
Como afirma Melucci (apud Dayrell, 1992) a adolescência é o momento do início da juventude, constituído por mudanças corporais, afetivas e das referências sociais e relacionais. Não se trata, portanto de uma simples fase de passagem, mas sim de uma fase complexa, com suas próprias particularidades. “Pro dia nascer feliz” ilustra toda essa mudança e toda a complexidade existente na juventude através das gravações dos depoimentos dos jovens, que se colocam, opinam e mostram quem são. Os textos “O jovem como sujeito social” e “Subvertendo o conceito de adolescência” afirmam que a adolescência é uma condição social, e que por isto, cada sociedade terá sua própria representação para esta fase, podendo, inclusive, não existir. Magaret Mead, através de seus estudos na ilha de Samoa, mostrou que a adolescência é um fenômeno cultural, que é produzido pelas práticas sociais de determinados momentos históricos, e graças a isto é