aluno
Licenciatura em Biologia
Disciplina: BioEstatística
Professora:
Equipe: aluno
Evolução da dengue em Pernambuco
02/2010
Introdução
Apenas um genótipo para cada um dos três tipos do vírus da dengue está circulando em Pernambuco desde 1987, quando foi registrada a primeira epidemia da doença no estado pelo tipo 1 (DENV-1). Desde então, sempre que um novo sorotipo foi inserido na localidade, observou-se um aumento significativo na incidência de casos, devido ao grande número de pessoas susceptíveis ao vírus. Essas e outras constatações são fruto de um estudo do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), unidade da Fiocruz em Pernambuco, em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-PE), que analisou os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da evolução da dengue no estado até o ano de 2006. Esses dados veremos logo a seguir no contexto do trabalho.
As análises genéticas dos vírus isolados em Pernambuco mostraram que, para o tipo 1, o conjunto de genes que o caracterizam é o Américas/África. Para o tipo 2, é o denominado Sudeste da Ásia. Já o tipo 3 circulante, e que causou a última grande epidemia no estado em 2002, é o Índia Subcontinental. “Esses genótipos são considerados de alto impacto epidemiológico e estão associados à ocorrência de casos de dengue hemorrágica em vários países. Entretanto, ainda não se pode afirmar se eles são os responsáveis pelo aumento do número de casos de dengue hemorrágica em Pernambuco nos últimos anos”, comentou Marli Tenório Cordeiro, autora do estudo e pesquisadora do Departamento de Virologia e Terapia Experimental (Lavite) da Fiocruz de Pernambuco.
De 1988 a 1994, não houve registro de casos nativos da doença, o que os especialistas chamam de “silêncio epidemiológico”.
Mas em 1995 o estado voltou a apresentar casos de dengue (9.982), desta vez, pelo tipo 2, em sua maioria. Em 1996, o número