aluna
A marca Holicse lança em um segmento com muito potencial de crescimento e repleto de desafios, sendo o principal, ao meu ver, o de se destacar frente uma concorrência muito pulverizada e com muitas propostas semelhantes.
O investimento no e-commerce, embora solucione de imediato o problema da falta de capital para investir em um ponto de venda B2C, deixa a marca vulnerável ao dinamismo da web, um território com infinitas possibilidades de distração para a consumidora, que pode, com a mesma facilidade com que compra, comparar, adquirir produtos das marcas concorrentes ou, simplesmente, entreter-se em outras atividades, adiar ou desistir da compra. A falta de uma referência geográfica, um ambiente controlado para a experiência da compra é um indicativo da necessidade de associação do produto a um nome/ marcamemorável e impactante.
Um outro ponto crítico e que evidencia a demanda da construção de uma marca forte é a previsão de, ao longo do período de execução do plano de comunicação, dar mais visibilidade ao aspecto da sustentabilidade sem comprometer outros valores ligados à marca – profissionalismo, qualidade, inovação. Essa manobra poderia desencadear uma “desidentificação” do público com a marca, uma vez que alguns atributos indesejáveis ligados à sustentabilidade – baixa qualidade, improviso –entrariam em choque com a imagem desejada para a Holic.
O planejamento de comunicação com foco na marca, no caso Holic, é uma decisão coerente com as necessidades e objetivos da empresa. A Holic é nova, portanto, desconhecida e que deseja conquistar solidez e a preferência do público ao qual se destina – carioca, jovem, descolada, engajada em temas de sustentabilidade.