Alumínio
O alumínio é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre e com inúmeras utilidades. Este trabalho compreende desde a história até a reciclagem desse metal. A sociedade atualmente estruturada é muito dependente do alumínio, já que está presente na indústria alimentícia, no transporte, na tecnologia e segurança. Pretende-se com o presente trabalho correlacionar a ciência dos materiais com o alumínio. Essa ciência se ocupa com as relações entre composição, estrutura, processamento às suas propriedades e aplicações. Desse modo, analisa-se os presentes aspectos ao metal de estudo.
HISTÓRIA DO ALUMÍNIO
Embora o alumínio seja o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre, começou a ser comercializado há aproximadamente 150 anos. Os persas foram os primeiros a utilizaram o alumínio, produziam vasos com um tipo de argila que continha óxido de alumínio, hoje conhecido como alumina. Já os egípcios e os babilônios usaram uma substância composta por esse metal na fabricação de produtos medicinais e cosméticos. Em 1807, o químico inglês Humphry Davy tentou isolar o alumínio a partir do óxido de alumínio, porém não obteve sucesso. Foi Davy que deu o nome de alumínio para este metal.
O minério mais comum de alumínio, a bauxita, foi encontrado pela primeira fez perto de Les Baux, no sul da França, pelo francês Berthie. A bauxita é uma rocha de coloração avermelhada com mais de 40% de alumina (Al2O3). Foi em 1825 que o físico dinamarquês Hans Christian Oersted conseguiu isolar o alumínio a partir do cloreto de alumínio.
Em 1854 o químico e professor francês Henri Etienne Sainte-Claire Deville que inventou o primeiro processo de obtenção, economicamente viável, do alumínio metálico, porém o preço do alumínio continuava igual ao da prata, tornando o consumo doméstico inviável.
Em 1886, Charles Martin Hall e Paul Louis Toussaint Héroult desenvolveram o processo de obtenção do alumínio sólido por eletrólise