aluminio
Introdução
1. HISTÓRIA
O alumínio é um metal leve e resistente, de aspecto cinza prateado e fosco, devido à fina camada de oxidação que se forma rapidamente quando exposto ao ar. O alumínio não é tóxico, nem magnético, e não cria faíscas quando exposto à atrito.
Há mais de sete mil anos, os ceramistas da Pérsia fabricavam vasos de barro com óxido de alumínio (conhecido atualmente como alumina) e, trinta séculos mais tarde, os egípcios e babilônicos utilizavam outro composto similar em seus cosméticos e produtos medicinais. No entanto, a real existência e funcionalidade do alumínio ainda eram desconhecidas.
O químico inglês Humphrey Davy conseguiu provar a existência do alumínio em 1808. Já em 1821 o francês P. Berthier descobre no sul da França, um minério avermelhado com 52% de óxido de alumínio. É a descoberta da bauxita, matéria prima para a produção de alumina. Quatro anos depois, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted conseguiu isolar o alumínio a partir do cloreto de alumínio, produzindo pequenas quantidades do metal. Tantas experiências bem sucedidas nos estudos da produção de Alumínio, permitiram que seu custo baixasse de US$ 545 para US$ 17 o grama, quase o mesmo valor da prata.
O americano Charles Martin Hall, aluno da Oberlin College de Ohio descobriu como fabricar óxido de alumínio: a alumina. Em 1886, Hall colocou em um recipiente certa quantidade de cristal de criolita com alumina e passou uma corrente elétrica. Várias partículas de alumínio foram formadas a partir desta técnica de redução, conhecida como processo de Hall-Héroult, que em 1888 produziu a primeira peça de Alumínio feita industrialmente. Até hoje, a técnica de Redução eletrolítica é o único processo de produção de alumínio em quantidades comerciais.
O Alumínio é o metal do passado, do presente e continuará a direcionar as inovações do futuro. Em 2011, o Alumínio fez 125 anos, graças a essa descoberta