aLONGAMENTO
O alongamento pode ser considerado como a técnica terapêutica mais amplamente utilizada na fisioterapia, tanto na geral quanto na especializada. Pode ser descrito como uma forma de trabalho físico que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e à realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível.
O tecido conjuntivo é considerado como a principal fonte de resistência. Desta forma, é importante que o fisioterapeuta considere a relação entre epimísio, perimísio e endomísio ao se decidir pelas técnicas de alongamento.
O perimísio merece destaque, pois devido a sua organização é considerado o tecido que mais contribui para a resistência passiva extracelular do músculo esquelético.
Pode-se dizer que o alongamento é a técnica terapêutica mais indicada para aumentar efetivamente a ADM de um paciente, desde que a origem do problema, identificado pela avaliação cinético-funcional, seja muscular ou em alguma estrutura intimamente relacionada ao músculo.
DIFERENÇAS ENTRE O EXERCÍCIO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO & ALONGAMENTO
1
2
3
4
5
6
O movimento representado em 1 pode ser definido como um exercício de AM que inicia no ponto zero da amplitude livre de movimento e termina antes de atingir o primeiro limite (limite tecidual ou limite móvel), caracterizando-se como um exercício que explora apenas parcialmente a amplitude existente.
Em 2, o movimento demonstra o deslocamento de um segmento desde o início da amplitude livre (ponto zero) até o limite tecidual, ou seja, é um exercício de AM que trabalha o arco completo de movimento articular.
No caso 3, o exercício de AM desloca o segmento a partir de um ponto dentro da amplitude livre existente e o leva até o limite tecidual.
No exemplo 4, o segmento é deslocado desde o ponto zero, ultrapassa o limite tecidual e se dirige ao limite anatômico sem, entretanto, atingi-lo. Esse movimento é o primeiro exemplo de uma