Alongamento e flexibilidade: um estudo sobre conceitos e diferenças
O interesse em discutir sobre o tema surge a partir da disciplina Treinamento Desportivo, onde foi constatado que a maioria dos estudantes do curso de Educação Física mostram grande dificuldade na hora estabelecer uma distinção entre alongamento e flexibilidade, muitos ainda tendo-os como sinônimos. Assim, o seguinte trabalho é uma pesquisa bibliográfica respaldada por obras de autores como Alter (1999), Araújo (2005), Dantas (2005), Geoffroy (2001) e outros que possuem relevância sobre o tema. O objetivo deste artigo é esclarecer os discentes de Educação Física, bem como Profissionais e a sociedade sobre as principais diferenças entre alongamento e flexibilidade.
De acordo com Geoffroy (2001) a prática do alongamento é de fundamental importância na prática de qualquer modalidade esportiva ou atividade física que venha á ser praticada. Sendo importante principalmente no que se diz respeito á proteção dos tecidos contra o surgimento de distensões, lacerações, ou qualquer outro tipo de lesão que diminua o desempenho físico do atleta, ou do praticante da atividade física. O alongamento é segundo Fernandes et al. (2002) uma atividade executada sem sistematização de séries ou tempo, executado com objetivo de melhorar o desempenho, e evitar lesões.
Por outro lado, a flexibilidade é uma capacidade física assim como a força, a velocidade, a agilidade, de fundamental importância para o desempenho em qualquer esporte, e também para a vida de qualquer pessoa. Quem já não precisou da flexibilidade para pegar um objeto no chão, ou dentro do futebol, esticar-se para defender uma bola, ou ainda, na ginástica, onde a flexibilidade é crucial para realização dos movimentos com eficácia. Ter um nível relativamente bom de flexibilidade é de grande relevância, e que requer certa sistematização de séries e tipos de alongamentos, e pode ser alcançado por qualquer pessoa desde que se submeta á um treino especifico.
Por a flexibilidade ser uma