Almeida Garrett-Viagens na minha terra
Almeida Garrett
Almeida Garrett
Nascido no Porto, a 4 de Fevereiro de 1799, João Baptista da Silva Leitão
viria a falecer em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854.
Os seus pais refugiaram-se em Angra, como consequência da invasão francesa. Matriculado em 1816 na Faculdade de Direito de Coimbra, em breve se dedica à atividade dramática num meio académico agitado pelas novas ideias, sobretudo políticas.
Concluído o curso, em 1821 vem para Lisboa, onde imediatamente acumula triunfos, no âmbito literário, com a representação de Catão , afetivos, com o fulgurante casamento com Luísa Midosi (de quem viria a separar-se em 1836), e políticos, inaugurados estes com a oração fúnebre a
Manuel Fernandes Tomás.
Almeida Garrett
Exilado como liberal em 1823, viveu em
Inglaterra e em França até 1826.
No regresso a Portugal dirige os jornais O
Português e O Cronista, mas conhece de novo o exílio de 1828 a 1832, voltando a Portugal com os bravos do Mindelo.
É nomeado Deputado em 1837, Cronista-Mor em
1838 e finalmente Par do Reino em 1851.
D. Pedro V agraciou-o, a 25 de Junho de 1854, meses antes da sua morte, com o título de
Visconde de Almeida Garrett.
O que ocorria em Portugal
Para entender os conflitos pelos quais o autor se depara, e que são a
base de toda a sua crítica e tese, é primordial compreender a fase
Histórica que Portugal vivencia na época descrita – A Revolução
Liberal.
Nesta época havia uma disputa politico-ideológica entre os
Conservadores (Absolutistas) e os Liberais (Constitucionais) que foi antecedida por uma grande crise (invasões francesas napoleônicas e crise do colonialismo no Brasil o qual fora elevado a condição de Reino
Unido a Portugal apos a Vinda da Família Real).
A Situação portuguesa se agrava, e em 1830 culminou com uma Guerra
Civil (pela reação Monárquica Absolutista que não aceitava as restrições ao poder régio) em que opunham-se Partido
Constitucionalista