Alimentos funcionais e nutracêuticos
Uma definição abrangente de Alimento Funcional (AF) seria qualquer alimento, natural ou preparado pelo homem, que contenha uma ou mais substâncias, classificadas como nutrientes ou não nutrientes, capazes de atuar no metabolismo e na fisiologia humana, promovendo efeitos benéficos à saúde, podendo retardar o estabelecimento de doenças crônicas e/ou degenerativas e melhorar a qualidade e a expectativa de vida das pessoas. (GALISA e cols, 2008)
Para Pacheco (2006), AF é aquele semelhante em aparência ao alimento convencional, consumido como parte de uma alimentação normal, capaz de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos desejáveis na manutenção da saúde, podendo auxiliar na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis, além das funções nutricionais básicas.
Adicionalmente as suas funções nutricionais como fonte de energia e de substrato para a formação de células e tecidos, possui, em sua composição, uma ou mais substâncias capazes de agir no sentido de modular os processos metabólicos, melhorando as condições de saúde, promovendo o bem-estar das pessoas e prevenindo o aparecimento precoce de doenças degenerativas, que levam a uma diminuição da longevidade (MORAES e COLLA, 2006).
O termo Alimentos Funcionais foi inicialmente proposto no Japão, em meados de 1980, principalmente em função de uma população sempre crescente de idosos e da preocupação, tanto da população em geral como do governo, na prevenção das doenças crônicas e degenerativas. O termo nutracêutico foi introduzido pela Fundação para Inovação em Medicina, uma organização não governamental sem fins lucrativos e dedicados em promover o avanço das terapias naturais. (MORAES e COLLA, 2006).
Somente nas ultimas décadas que em outros países, os consumidores tiveram uma maior preocupação com relação ao alimento ingerido. Antigamente, comia-se para sobreviver, de forma que a qualidade dos alimentos não era ponto prioritário. Devido ao baixo poder aquisitivo da população, a variedade