Alimentos Afrodisíacos

ALIMENTOS AFRODISÍACOS. SERÁ?
Quando se fala desse assunto alguém logo cita alguma “receita” ou alimento com “poder” afrodisíaco. Ovo de codorna, amendoim, catuaba, paçoca, ostra, chifre de rinoceronte. Em algumas feiras livres pode se encontrar as chamadas garrafadas, uma mistura de cachaça com um monte de plantas e ervas tidas como medicinais. Uma senhora geralmente simpática e com um sorriso no rosto diz que entende tudo do assunto, e ao ser questionada sobre essa mistura solta “Essa é porreta! Levanta até defunto!”.
O cidadão convencido do suposto benefício trata logo de adquirir o produto e vai embora feliz, tendo apenas o cuidado de olhar para os lados, certificando que ninguém o viu comprando o milagroso elixir sexual.
Afrodisíaco deriva de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza. Desde então muitas pessoas começaram a considerar como afrodisíacos ou estimulantes sexuais alimentos que fossem ligados à deusa.
Mas tudo isso não passa de mito, pois não existe nenhuma comprovação científica de que existam alimentos capazes de aumentar o desejo ou potência sexual.
Há alguns alimentos que possuem em sua composição substâncias ligadas à produção hormonal, vasodilatadoras ou que proporcionam sensação de bem estar, que por essas ações também são chamados de afrodisíacos.
A ostra tem uma boa quantidade de zinco, mineral que contribui para a produção de testosterona. O mel é rico em boro, que estimula a produção de estrogênio, hormônio feminino. A melancia, assim como a romã, tem ação vasodilatadora, melhorando o fluxo sangüíneo, que facilitaria a ereção. A pimenta e outros alimentos picantes aumentam a sudorese e a freqüência cardíaca, reações parecidas com as do ato sexual.
Ainda assim esses alimentos não têm uma ação poderosa como muitos pensam, visto que a ingestão é irrisória para produzir tal efeito.
O guaraná é um alimento comprovadamente energético, e assim como outros ele dá uma maior disposição e melhora o rendimento em qualquer atividade