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O que comer, reduzir e evitar para melhorar o desempenho sexual - clique aqui
Por Ana Cristina Mendes
Há quem garanta que certos alimentos influem no apetite sexual, mas as virtudes apregoadas pelos afrodisíacos não são confirmadas por estudos científicos. A função sexual pode ser a nossa resposta física a uma sucessão de hormônios, mas o apetite sexual é mantido, basicamente, por uma mente ativa em um corpo sadio.
A boa função nervosa, níveis saudáveis de hormônios e um fluxo sanguíneo sem obstruções para a área pélvica são essenciais para o desempenho mental e sexual satisfatórios. Para manter esses sistemas em bom funcionamento, a dieta deverá basear-se, principalmente em leguminosas, grãos e outros carboidratos complexos, como mandioca, inhame, fruta-pão, batata-doce, além de uma boa variedade de frutas, hortaliças e verduras (folhosos) e níveis modestos de proteínas; este tipo de dieta proporciona muitas vitaminas ao organismo, principalmente as do complexo B.
São particularmente importantes as frutas cítricas, para obter a vitamina C, que fortalece as paredes dos vasos sanguíneos, e os laticínios de baixo teor de gordura, como os queijos brancos e iogurtes desnatados ou os diet, os grãos e as verduras de cor verde-escuro para obter a riboflavina (vit. B2) que mantém as membranas mucosas que revestem o aparelho reprodutor feminino.
A vitamina B5, também chamada de ácido pantotênico, é essencial para a produção dos hormônios supra-renais, como a adrenalina por exemplo, que influenciam a função nervosa. Esta vitamina encontra-se presente na maioria dos alimentos, além de ser produzida pelas bactérias da flora normal do intestino, o que garante que o seu fornecimento seja mantido mesmo quando a dieta carece de outros nutrientes essenciais.
Vitamina E e apetite sexual: mito ou verdade?
Ainda não se estabeleceu uma correlação comprovada entre a vitamina E e a função sexual. Muitos especialistas,