Alimentação saudavel
Ao longo da história, modificamos muitas vezes a forma de lidar com o alimento. Desde a descoberta do fogo, por exemplo, o homem deixou de utilizar o alimento na sua forma mais primitiva, cozendo-o. Ao aquecer o produto da caça, ele proporcionava também a melhoria na sua qualidade, pois diminuía o índice de microorganismos presentes, aumentando assim a saúde. Além desta prática, muitas outras foram agregadas aos hábitos alimentares, como o acréscimo de sal, condimentos, exposições ao sol, congelamento e até mesmo técnicas mais voltadas para o método científico como a pasteurização.
Durante a rotina diária nosso corpo necessita de uma quantidade de alimento para o desenvolvimento, crescimento, reprodução e manutenção das atividades vitais. Alimentos são substâncias utilizadas como fontes de matéria e energia. O ser humano obtém ainda alimento de acordo com a cultura como bebidas alcoólicas, refrigerantes, conservantes e corantes. Segundo Favalli ET AL. (2009, p. 78) “o direito a alimentação é parte dos direitos fundamentais da humanidade, definidos por pacto mundial do qual o Brasil é signatário”.
Após a segunda Guerra Mundial começou-se a buscar o crescimento de Segurança Alimentar, levando-se em conta três aspectos importantes: quantidade, qualidade e regularidade no acesso aos alimentos. Hoje, depois de tantas mudanças nos hábitos alimentares, necessitamos recorrer à educação alimentar, baseando-se em alguns conceitos: uma alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, em quantidades suficientes para a manutenção das atividades do indivíduo.
No entanto, o surgimento de novos produtos industrializados nas prateleiras dos supermercados, lanchonetes, restaurantes, e o incentivo ao consumo pelos meios de comunicação através de propagandas diversas, tem tornado o ato de se alimentar um mecanismo de prazer e de ostentação econômica e não somente uma necessidade orgânica.
Nesse contexto,