Alimentação na gravidez
A gestante indígena deseja um filho sadio, forte, valente, com todos os sentidos perfeitos, então. Evitará alimentar-se de animais inferiores, aleijados, vagarosos, de aspecto doentio, sem resistência física ou com qualquer tipo de deficiência. Depois do parto ela retorna a labuta caseira e o marido cumprirá, no repouso e na dieta rigorosa, durante as duas ou três primeiras semanas, sua obrigação de doar o filho às aptidões e aos valores transmitidos intencionalmente no estado de pureza que o jejum propicia.
Sendo a mãe apenas a terra que aquece a semente plantada pelo pai, compete a este, nascido o filho, integrá-lo, pela irradiação permanente e voluntária, na força energética formadora do espírito guerreiro.
A brasileira tem atenção às prescrições tradicionais do costume europeu, impostas pela mulher portuguesa que foi mãe do Brasil.
O alimento, consequentemente, é decisivo como fator para boa ou má saúde do feto. Os remédios são colaboradores, auxílios, jamais responsáveis reais pelo resultado. Os remédios podem ser bons, mas nada farão se a comida não ajudar. É a noção exata e fiel no plano popular, dos remédios e alimentos. Estes, como nutrem, sustentam, mantêm a criatura, merecem confiança e crédito totais.
No período da gravidez, as exceções não são, numerosas. E as informações contrariam-se formalmente.