Alguns Pontos 3 Trimestre 2014
Não tendo os graves problemas da periferia, os estudos etnográficos se focam nos aspectos oníricos de um mundo que entendem “globalizado” por gozarem da quase globalidade dos adventos do progresso técnico e científico.
Ao contrário do livro de Antonio Cândido, “Os Brasileiros” abrange todo o território nacional, tratando-se de um importantíssimo estudo antropológico sobre cultura material e imaterial, em todas as suas formas de manifestação.
A desobediência a um sistema dominante gera outros sistemas culturais, baso da contracultura e da subcultura.
A Antropologia se dedica ao estudo:
I – de coisas (materiais, de existência concreta);
II – de idéias (imateriais, espirituais, de existência abstrata);
III – do Homem e suas obras
A essa massa de miseráveis, desesperados, desempregados, marginalizados e excluídos, seriam somados os caipiras, vindos do interior do Estado, onde a mecanização das lavouras fez com que gigantescos latifúndios agro-exportadores engolissem as pequenas fazendas onde se praticava a economia de subsistência, reduzindo pequenos fazendeiros à condição de bóias-frias
o crítico literário e político marxista Fredric Jameson (1934-) trata dos cinco níveis que caracterizariam a globalização, para demonstrar a coesão e articular políticas de resistência a seus efeitos negativos. São os níveis: tecnológico, político, cultural, econômico e social.
Sobre as características do relativismo cultural, é correto afirmar que:
I - o desdobramento dessa postura consiste no distanciamento do investigador dos questionamentos valorativos sobre os nativos, que passam a ser meros comunicadores de suas práticas culturais.
II - normas e valores, para os relativistas, não devem ser objeto de nenhuma ordem de questionamento e a postura do antropólogo em campo, portanto, é a de mero coletor e analista de informações.
III - o relativismo é radicalmente contrário à tendência universalista do evolucionismo; ou seja, contra seu ímpeto de