alface

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, verifica-se uma tendência mundial, também observada no Brasil, por um aumento na demanda por alimentos saudáveis, isentos de resíduos tóxicos e provenientes de sistemas de produção menos agressivos ao ambiente. Nesse contexto, o consumo de hortaliças, devido principalmente ao seu baixo teor calórico e elevado valor nutricional, o que contribui significativamente para a mudança nos hábitos alimentares da população. A alface (Lactuca sativa L.) se destaca pela ampla distribuição nos cinturões verdes das pequenas, médias e grandes cidades, tornando-se a hortaliça mais popular (FILGUEIRA, 2003). Características da alface, como larga adaptação às condições climática, ciclo curto, possibilidade de cultivos sucessivos no mesmo ano, comercialização segura entre outras, fazem desta cultura uma das preferidas pelos olericultores, podendo a mesma ser explorada em diversas formas de cultivo (convencional, orgânico e hidropônico). Seu cultivo é tradicionalmente realizado por pequenos produtores em caráter de exploração familiar, o que lhe confere grande importância econômica e social. Por se tratar de uma hortaliça folhosa, a alface responde muito bem a adubação nitrogenada, proporcionando maiores rendimentos, produção mais uniforme e de maior valor comercial. (LEDO et al., 2000). De forma geral, a produção da alface é realizada por pequenos produtores, que utilizam, na maioria das vezes, adubações pesadas, empregando doses de fertilizantes excedentes à necessidade da cultura, o que além de contribuir para elevar os custos, coloca em risco à qualidade da produção (LOPES et al., 2005). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação nitrogenada na cultura da alface, e acumulo de nitrato.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Cultura da alface

A alface (Lactuca sativa L.) originou-se de espécies