Alfabeto romano
O alfabeto romano tem grafemas tanto para consoantes como para vogais, o que pode parecer uma afirmação redundante, mas temos que lembrar que existem sistemas fonológicos de escrita que não representam vogais.
A representação das vogais no alfabeto romano tem menos grafemas do que seria necessário para uma relação biunívoca entre grafema e fonema. Por isso, na ortografia de cada idioma que emprega o alfabeto romano existem regras para especificar melhor a representação das vogais. Em português, por exemplo, usamos alguns diacríticos com essa finalidade como o acento agudo, acento circunflexo e til.
A variante tipográfica maiúscula está historicamente ligada à escrita monumental romana. Em função disso, grafemas maiúsculos tem um traço solene. Diferentemente, grafemas tipográficos minúsculos, estão associados ao uso formal, mas intensivo da escrita e, por isso, esses caracteres são mais leves e de melhor legibilidade. Já as variantes cursivas, se destinam à escrita manual, típica dos usos mais prosaicos da escrita. Enfim, o uso condicionou o design.
Em nossa ortografia, as quatro variantes de design do alfabeto romano apresentam os mesmos valores fonológicos. Não importa qual variante empregada, o fonema associado ao grafema é o mesmo. Essa característica não está presente, por exemplo, no AFI (Alfabeto Fonético Internacional), em que um grafema maiúsculo pode representar fonema distinto de seu correspondente minúsculo.
Maiúsculas e minúsculas
Os grafemas maiúsculos do alfabeto romano apresentam tamanho relativo maior que o de seus correspondentes minúsculos e, na maioria dos