Alfabeto romano
O alfabeto latino, utilizado pelos romanos a partir do século VII a. C., derivou do alfabeto etrusco, que por sua vez evoluiu a partir do alfabeto grego. Das 26 letras etruscas, os romanos adotaram 21: A, B, C, D, E, F, Z, H, I, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, V, X.
A letra ⟨C⟩ era uma variação do gama, usada indistintamente pelos etruscos para representar os sons /k/ e /g/. Durante o século III a.C., o Z deixou de ser considerado parte do alfabeto, por não representar nenhum som da língua romana; em seu lugar, foi introduzido o ⟨G⟩, uma versão modificada do ⟨C⟩, desenhada por Spurius Carvillius para representar apenas a variante sonora /g/.1
No século I a.C., com a conquista romana da Grécia, as letras ⟨Y⟩ e ⟨Z⟩ foram re-adotadas e postas no fim do alfabeto, para escrever palavras com radicais gregos.
Durante a Idade Média, três letras ainda foram introduzidas. O ⟨J⟩ surgiu como uma variação do ⟨I⟩, alongado nos manuscritos do século XIV para indicar uso consonantal, especialmente em início de palavras. O ⟨U⟩, de forma similar, diferenciou-se do ⟨V⟩ para representar seu som vocálico. O ⟨W⟩, originalmente uma ligatura de dois Vs, foi adicionado para representar sons germânicos.1
O alfabeto usado pelos romanos consistia somente de letras maiúsculas (ou caixa alta). As letras minúsculas, ou de caixa baixa, surgiram na Idade Média a partir da escrita cursiva romana, primeiro como uma escrita uncial, e depois como minúsculas. As