Alfabetição
A alfabetização tem o dever de ensinar o código alfabético, de forma que o aluno seja capaz de identificar as palavras e ler com fluência, podendo assim compreender o sentido do que se lê. O processo de alfabetização deve ter a motivação e gosto pela leitura, uma vez que a leitura repetida constitui a fonte mais eficaz para o aluno desenvolver o seu vocabulário e aumentar sua capacidade de compreensão. Alem disso, podemos observar pessoas que lêem, mas não entendem o que estão lendo. E também acontece o contrário, pessoas que ouvem e compreendem, mas não sabem ler. A concepção para alfabetização mais recente, e conseqüentemente atual, surgiu no final da década de 70, resultado de uma pesquisa realizada por Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Esse estudo fala do processo de alfabetização que implica numa construção e a apropriação de um objeto conceitual.
Por essa razão não podem ser estabelecidas etapas muito rigorosas, pois os níveis de evolução estabelecidos e confirmados na pesquisa de Emilia Ferreiro (FERREIRO, 2001) não podem ser absolutamente, considerados como etapas metodológicas, assim como a proposta dos métodos de alfabetização comumente utilizados por meio escolar.
Pois ler e escrever devem ser muito mais do que conhecer fonemas e saber reproduzir graficamente símbolos alfabéticos. Deve ser uma imensa fonte de prazer para uma compreensão mais ampla da realidade. Isso também pode ser uma forma de ler o mundo, a partir de suas múltiplas linguagem e através dessa imensa fonte que è a leitura saber agir politicamente sobre a realidade que nos