Alfabetização: um compromisso de todos
A alfabetização é uma das necessidades essenciais para o mundo moderno e parte das nações do mundo tem conseguido superar esta necessidade. Entretanto, ainda existem países e regiões onde a pobreza, a fome, a doença e a marginalização social são muito ocorrentes, e, deste modo, enfrentam problemas com analfabetismo. Barbosa (1994) destaca uma das etapas de maior importância para a luta contra o analfabetismo, desencadeada em um plano internacional em 1946 pela UNESCO, onde o mundo relegava o mesmo em segundo plano, não se considerando as dimensões que este problema causava. Ao se tratar da alfabetização no Brasil, Mortatti (2010, p. 330) ressalta
Decorrente da complexidade e multifacetação do processo escolar envolvido, a história da alfabetização no Brasil se caracteriza, portanto, como um movimento também complexo, marcado pela recorrência discursiva da mudança, indicativa da tensão constante entre permanências e rupturas, diretamente relacionadas a disputas pela hegemonia de projetos políticos e educacionais e de um sentido moderno para a alfabetização. De tal modo, a alfabetização no Brasil tem sua face marcada em seus métodos, dentre os quais geram-se disputas entre as antigas e novas resoluções para o problema em questão: a dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita que as crianças possuem, principalmente os de escola pública. Segundo Barbosa (1994) devido ao modelo de sociedade brasileira existente até antes da Revolução Industrial que se caracterizava por ser essencialmente agrário exportador, constituído de uma população predominantemente rural, a alfabetização não era vista como um fator de importância. Até que no ano de 1946, inaugura-se um período com maiores índices de expansão da escola básica devido às necessidades para uma sociedade que estava se modernizando. Brasil (2007) complementa que mesmo com todo o desenvolvimento alcançado, a alfabetização ainda é um dos fatores atuais de