ALFABETIZAÇÃO POSSÍVEL – Reinventando o Ensinar e o Aprender
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A autora nos propicia as informações do desenvolvimento da educação, com suas características referente a cada época. Percebe-se que durante o período colonial a educação ou o saber eram vistos como um privilégio para os filhos dos colonizadores e as classes mais baixas não tinham acesso ao mesmo. Assim a escola tornava-se um espaço de exclusão, onde apenas os favorecidos poderiam frequentar a mesma. Mais tarde a educação jesuíta instruía também a elite colonial e os índios para a catequização, nesta eram repassados valores e ideias da igreja católica. Desde 1827 surge um grande número contingente de analfabetos, devido ao uso do Método Lancasteriano, onde a escola excluía negros, índios e quase todas as mulheres. Em certo período buscavam combater a “praga do analfabetismo”, para isto decidiram rever a real função da escola, segundo o texto observaram que se a escola formava a inteligência do regime, fornecendo elementos para os quadros da política e da administração pública, de agora em diante precisariam qualificar os alunos para o sistema produtivo. Com o surgimento da Escola Nova, o Estado passou a ser responsável pela mesma, e esta é apresentada como direito e libertação para as pessoas. Novos olhares começavam a surgir referentes a escola, já buscava-se uma avaliação do trabalho elaborado, incentivo ao aperfeiçoamento do ensino primário e expansão e adequação dos programas educacionais coletivos e individuais. Mesmo com esses avanços a escola continuava tendo alguns fracassos, estes eram vistos de diferentes maneiras, entre elas a abordagem psicologista, abordagem biologista e a abordagem culturalista. Segundo a abordagem psicologista a explicação para o fracasso escolar, está vinculada às diferenças individuais na “capacidade de aprender”, o aluno era o responsável por seu fracasso escolar, caso não aprendesse era visto como portador de algum déficits mentais, entre outras coisas. A abordagem biologista: a visão medicalizada do fracasso