Alexandre Wollner
Wollner estudou no IAC, Instituto de Arte Contemporânea, no MASP em 1952. Logo em seus primeiros anos de trabalho, ele ganhou os concursos para o cartaz da IV Bienal Internacional de São Paulo e do I Festival Internacional de Cinema. Seus cartazes são utilizados em 1957 e em 1954, respectivamente.
Em 1951, Bardi o convida para ajudar na montagem de uma exposição para Max Bill. Segundo Wollner, "neste momento, saiu das trevas".
No início dessa década, artistas começaram a trabalhar com a arte concreta, com a intenção de romper com o domínio cultural. O Grupo Ruptura, cujo líder era Waldemar Cordeiro, acreditavam que a "arte representativa não respondia às novas questões do mundo individual e que era necessário uma nova forma de arte, que pensasse e agisse diretamente na sociedade contemporânea". Devido a isso, alguns artistas decidiram se dirigir a um público maior e participar de exposições, teatro e outros eventos culturais através da criação de cartazes. Ao mesmo tempo, Wollner tinha um ideai de união entre arte e indústria, então em 1955 ele entra para o Grupo Ruptura. Nessa época o grupo também tentava se adaptarão governo de Juscelino Kubitschek, que começou em 1955. É bom lembrar que durante esse governo foi criado o Programa de Metas., que tinha como objetivo o desenvolvimento econômico do Brasil.
Esses primeiros anos também foram importantes para a arte no Brasil porque tiveram as primeiras Bienais: a primeira em 1951 e a segunda em 1953-54, ambas no Museu de Arte Moderna.
Nessa segunda, Wollner ganhou um prêmio de jovem pintura.
Em 1954, Max Bill o convida para ir a Alemanha, para estudar na Hochschule für Gestaltung Ulm. A Escola Superior da Forma de Ulm era composta por Max Bill, Johannes Itten, Josef Albers, Walter Peterhans e outros. Um de seus "problemas" é que