alem do princípio do prazer
Psicanálise PS4M
Componentes: Hereny Altoé e Iluska Gastaldelle Referência Bibliográfica: Além do Princípio do Prazer; Sigmund Freud, 1998. Ed. Imago. Tradução: Christiano Monteiro Oiticica
A afirmação de que o princípio do prazer direciona eventos mentais surge da busca por prazer ou evitar o desprazer. Sendo assim, a quantidade de excitação mental seria o prazer em determinados períodos de tempo. Fechner comparou a estabilidade e instabilidade com os sentimentos de prazer e desprazer. O princípio de realidade substitui o do prazer devido a experiências negativas, “protegendo” o ego que pela repressão transforma uma possibilidade de evento agradável em desprazer pela percepção de perigo, sendo a maior parte do desprazer ao qual vivenciamos “perceptivos”.
O fim da guerra trouxe de forma aprofundada a concepção de neurose traumática, colocando fim a atribuição a causa do distúrbio a lesões orgânicas do sistema nervoso. Freud atribui fatos recorrentes que aparentemente não se vinculam ao princípio do prazer, como sendo a excitação mental, como por exemplos os sonhos traumáticos que são desagradáveis. A neurose traumática apresenta um quadro de sintomas similares a histeria pela abundância de seus sintomas motores semelhantes. Na psicanalise, o que não é recordado é então repetido, reproduzido. O conteúdo reprimido não oferece nenhuma forma de resistência, as resistências vêm do sistema que causou a repressão, no caso, o ego. No caso das neuroses traumáticas comuns surgem duas características, uma gira em torno do fator da surpresa, o susto, já a outra “que um ferimento ou dano infligidos simultaneamente operam, via de regra, contra o desenvolvimento de uma neurose.” “A resistência durante o tratamento origina-se dos mesmos estratos e sistemas mais elevados da mente que originalmente provocaram a repressão.” (Freud, 1998 p. 24).
“Não há dúvida de que a resistência do ego consciente e inconsciente funciona sob a