Alegoria da caverna (questões)
Segundo o filósofo, a realidade está no mundo das ideias e a sociedade vive em condições de ignorância, no mundo da ilusão, das coisas sensíveis, em função da captação de imagens, cujas são mutáveis e corruptíveis, não são funcionais, e, por isso, não são objetos de conhecimento. O prisioneiro se liberta através da sua própria curiosidade ou o Eros, o que faz com que ele seja estimulado e busque algo além de si mesmo. Antes ele era preso a sua própria acomodação, um hábito tomado para que vivesse sempre preso, fora da realidade. Ele olharia a caverna, as estatuetas, via os outros seres, a fogueira e a mureta. Então começaria a caminhar, e se locomoveria até a entrada da caverna, apesar da dor que sentira após anos que vivera imóvel, onde encontraria um mundo ascendente, e adentraria. Tudo o faria sofrer por ter estado durante um longo tempo imóvel, parado em uma só posição, mas o seu Eros (aquele desejo ardente e inquieto da alma humana que a todo o momento a incita à busca e posse da verdade) praticamente obrigava-o. Primeiramente ele ficaria cego, pois a fogueira ofuscaria a sua visão. Posteriormente é a luz do sol que o deixa irritado, mas conforme sua visão se acostuma, ele passa a ver e discernir as sombras, os homens que transportam as estatuetas e, após, enxergaria as próprias coisas e o seus reflexos na água, descobrindo que durante o período em que viver na caverna, só viu sombras de imagens. E, finalmente, consegue contemplar a própria realidade. Onde, durante a noite, veria o céu, a claridade da lua, as constelações, cujas são mais fáceis de observar do que a da luz do sol. Uma das coisas que