Alcoolismo
Transtorno psicotico é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade". Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios, desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado ou paranóide, acentuada inquietude psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e insônia severa. Tal é frequentemente acompanhado por uma falta de "crítica" que se traduz numa incapacidade de reconhecer o carácter estranho ou bizarro do comportamento. Desta forma surgem também, nos momentos de crise, dificuldades de interacção social e em cumprir normalmente as atividades de vida diária.
INTRODUÇÃO
Diferentemente das outras doenças emocionais, que podem ser comparadas às experiências humanas, a psicose ou transtorno psicótico não encontra base de analogia com nenhuma vivência pessoal, e não é semelhante nem ao sonho mais irreal. Este estado mental indica uma perda de contato com o real. A pessoa que atravessa uma crise psicótica pode ter alucinações, delírios, mudanças comportamentais e pensamento confuso. Estes sintomas estão aliados a uma carência de visão crítica que leva o indivíduo a não reconhecer o caráter estranho de seu comportamento. Assim, ele tem sérias dificuldades nos relacionamentos sociais e em executar as tarefas cotidianas.
O grau desta perda de contato com a realidade depende da intensidade da psicose. Quando não estão em crise, os pacientes cuidam de si mesmos, preocupam-se com sua qualidade de vida, alimentam desejos sexuais, desempenham bem seus papéis sociais, interagindo com o outro sem problemas. A psicose em si tem início quando a pessoa começa a se relacionar com objetos irreais, modificando suas atitudes, ideais e visões de mundo em função desse relacionamento. A partir daí a realidade vai perdendo o significado para o paciente. Ele pode cismar com situações absurdas ou com