Alca - direito econômico
Análise Crítica
Diante do texto “Riscos e oportunidades de uma proposta de integração assimétrica entre o Mercosul e a ALCA” que nos traz pesquisas , bem como uma breve introdução do ponto de vista histórico e sociológico a pergunta que nos fazemos se é vantajoso correr o risco de aderir ou não a ALCA.
Tendo a integração no século XVIII tomado o sentindo de combinar as partes de um todo, nasce o sentido que hoje temos de Bloco Econômico. Mais precisamente a integração é o próprio sentido de ser do MERCOSUL o que possibilita o desenvolvimento de vários países simultaneamente.
Hodiernamente, estamos presenciando a segunda etapa dessa integração, que não mais se dá entre países, mas entre Blocos Econômicos já consolidados que visam à expansão econômica e também social.
O MERCADO COMUM DO SUL que hoje é detentor de um peso econômico e de incontestável estabilidade política é visto com muito bom grado por outros blocos econômicos já consolidados que visam abocanhar tal estabilidade para expandir seu mercado. O que é o caso da ALCA.
Prevendo a grande estabilidade e um bom papel desempenhado no mercado econômico internacional por parte do MERCOSUL, os EUA passaram a se interessar cada vez mais no dito bloco econômico. Com investidas desde 1994 , os Norte Americanos tomaram a iniciativa de não só consolidar ainda mais suas economia, como também garantir que fique consolidada por bastante tempo, haja vista grande estabilidade do bloco e franco crescimento contínuo.
Destarte, os que aderem tal “pactuação de blocos” (MERCOSUL E NAFTA) afirmam que a ALCA possibilitaria uma maior concorrência dos produtos e consequentemente uma elevação no nível do produto, resultando em produtos de melhor qualidade. Porém, de maneira mais acertada, há quem discorde e consiga ver o outro lado da moeda. Com a criação da ALCA a hegemonia dos EUA estaria garantida sem precisar recorrer a meios coercitivos, uma vez que estaria legalmente positivada no pacto.