alberto de oliveira
Foi secretário estadual de educação, membro honorário da Academia de Ciências de Lisboa e imortal fundador da Academia Brasileira de Letras. Adotou o nome literário Alberto de Oliveira no livro de estréia, após várias modificações dispersas nos jornais.
Seu pai, mestre-de-obras, transferiu residência para o município de Itaboraí, onde construiu o teatro. De origem humilde, Antônio foi, seguindo o irmão mais velho, à Capital da Província, trabalhar como modesto vendedor. Ambos moravam num barracão aos fundos da casa comercial do Sr. Pinto Moreira, em Niterói, vizinhos do pintor Antônio Parreiras, ainda anônimo, com 17 anos, que lembra, ancião, o contato com o "moço" "de andar firme e compassado".
Diplomou-se em Magistério e Farmácia, cursando Medicina (vindo a conhecer Olavo Bilac), até o terceiro ano, mediante grande esforço pessoal, o que lhe rendeu emprego na Drogaria do "Velho Granado". Também abriu um colégio em Niterói.
Após a glória literária, destacou-se na política como Oficial de Gabinete do primeiro Presidente de Estado/RJ eleito José Thomaz da Porciúncula (1892-1894), do Partido Republicano Fluminense, marcadamente prudentista (democrático) e antiflorianista (antitotalitário), com a pasta de Diretor Geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro, equivalente ao atual Secretário de Estado de Educação. Durante a tranferência da Capital do Estado de Niterói para Petrópolis (1894), devido às insurreições e revoltas pró e contra a Proclamação da República, permaneceu na Cidade Imperial Serrana, já que a excelência de seu trabalho o manteve no cargo durante o mandato de Joaquim Maurício de Abreu (1894-1897). Foi Professor de Português e