Alberto de Oliveira
Carolina Ramos
Juliana Abreu
Antonio Mariano Alberto de Oliveira, nasceu em Palmital de Saquarema, na então província do Rio de Janeiro, no dia 28 de abril de 1859 e morreu em Niterói no dia 19 de janeiro de 1937.
Estudou no interior e, até chegar à Faculdade, completou seus estudos em Niterói e no Rio de Janeiro, onde se formou em Farmácia.
Frequentou o curso de Medicina, no qual conheceu Olavo Bilac, porém, ambos abandonaram a faculdade.
Olavo Bilac
Durante toda a carreira literária, colaborou também em jornais cariocas: Gazetinha, A
Semana, Diário do Rio de
Janeiro, Mequetrefe, Combate,
Gazeta da Noite, Tribuna de
Petrópolis, Revista Brasileira,
Correio da Manhã, Revista do
Brasil, Revista de Portugal,
Revista de Língua Portuguesa.
Alberto de Oliveira, Olavo
Bilac e Raimundo Correa faziam parte da tríade parnasiana. Eles foram os que mais se destacaram no movimento: parnasianismo.
(Academia Brasileira de Letras)
Alberto era membro Honorário da
Academia de Ciências de Lisboa e
Imortal Fundador da Academia
Brasileira de Letras junto com os outros integrantes da tríade parnasiana. Ocupou a Cadeira n. 8, cujo patrono, escolhido pelo ocupante, é Cláudio Manuel da
Costa.
Algumas obras:
Características de suas obras - Perfeição formal
- Métrica rígida
- Linguagem rebuscada e trabalhada Alberto de Oliveira revela algumas características românticas, porém estava longe dos excessos sentimentais do
Romantismo.
Poema: VASO CHINÊS
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura.
Que arte em pintá-la! A gente acaso