Alberto caieiro
GRADUAÇÃO LETRAS
ALEXSANDRA WENCESLAU DO NASCIMENTO
LITERATURA PORTUGUESA II
VITÓRIA
2012
FERNANDO PESSOA
ALBERTO CAEIRO
Para se entender a “pessoa” de Alberto Caeiro (1885-1915) primeiramente temos que entender o que é um heterônimo e o seu significado. Heterônimo vem do grego “outro”, “diferente”, para indicar uma “individualidade literária completa”, ou seja, um escritor e sua forma pessoal de expressão. Os heterónimos são concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprio. Alberto Caeiro nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação só instrução primária, seu pai e mãe morreram cedo, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos, vivia com uma tia velha, tia-avó, morreu tuberculoso. Pessoa mobilizou amigos e conhecidos para o “lançamento” do Poeta Alberto Caeiro, e este foi previsto tanto em Portugal quanto no estrangeiro, segundo Pessoa Caeiro era o “Mestre” dos seus heterónimos, inclusive do próprio Pessoa ortónimo, de estatura média, loiro e de olhos azuis, tendo pouca instrução fazia poesia por pura inspiração escrevia versos livres brancos com a linguagem simples e temática bucólica, em seus poemas reside à despreocupação das coisas passageiras afirma que "pensar é estar doente dos olhos", e quer apenas sentir, não quer saber de passado nem de futuro, pois recordar é atraiçoar a Natureza. O paganismo era defendido e pregado por Alberto Caeiro, devido a sua vida simples no campo acreditava numa filosofia de vida pagã, onde há valorização das coisas simples e naturais. Caeiro surge, pois como um poeta lírico e espontâneo, instintivo, impessoal e forte, mas sua simplicidade quase infantil de estilo consegue exprimir uma infinita diversidade.
FERNANDO PESSOA (Alberto Caeiro)
SE DEPOIS DE EU MORRER
Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha