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Para compreender o que representa a liderança nos dias atuais, é necessário entender as teorias administrativas ao longo do tempo.
Antes da revolução industrial, ninguém se preocupava com os problemas de motivação dos colaboradores, a Era Industrial marcou o início do desenvolvimento do capitalismo industrial, e com o aumento significativo da produção acreditou-se que o melhor incentivo para o trabalhador seria o dinheiro.
De acordo com a concepção taylorista (início do século XX), a administração científica iria aumentar a satisfação do trabalhador. “O foco do líder era definir e fazer cumprir as tarefas e, desse modo, alcançar os objetivos organizacionais de forma mais racional.” (BITENCOURT, 2010, p. 199).
Percebeu-se então que os colaboradores não podiam produzir além de certo nível, pois não podiam exceder as demandas do mercado, ou seriam despedidos. Nesse momento entrou em jogo a necessidade de segurança e as necessidades da motivação humana começaram a aparecer, enfraquecendo a administração científica.
Nesse período a liderança foi definida como um traço de personalidade, devido às características pessoais inatas dos indivíduos. “Até meados da década de 1940, a teoria de liderança predominante era baseada na ideia de que o líder possuía certas características que o tornavam mais apto para conduzir os demais, a quem cabia o papel de seguidores.” (BITENCOURT, 2010, p. 199).
De acordo com Bergamini (1994 apud Bitencourt, 2010, p. 202), os líderes apresentam certo perfil que os habilita para essa função, o qual inclui: Aspectos físicos: altura, peso, aparência, idade, físico. Habilidades: inteligência, fluência verbal, escolaridade, raciocínio. Personalidade: introversão, extroversão, ajustamento, autocontrole.
Por volta de 1920 e 1930 as necessidades dos indivíduos passaram então a ser consideradas, surge a Teoria das Relações Humanas a partir dos resultados da experiência de Hawthoner, realizada em 1930, dando importância ao