Alberto Caeiro
1889 - 1915
IDEOLOGIAS
Q UA L É A R A Z Ã O Q U E
A L B E RT O C A E I R O U S A A
N AT U R E Z A ?
" Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...
Se falo da natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar ..."
O M I S T É R I O D A S C O I S A S, O N D E E S TÁ E L E ?
O mistério das coisas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio e que sabe a árvore
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as coisas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das coisas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as coisas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As coisas não têm significação: têm existência. As coisas são o único sentido oculto das coisas. BIBLIOGRAFIA
http://www.prof2000.pt/users/jsafonso/port/caeiro.
htm
http://arquivopessoa.net/textos/3452
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chr ome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=paisanis mo+portugues
+
www.academia.edu/4771804/A_natureza_nas_obras
_de_Alberto_Caeiro
PARTICIPANTES:
Letycia Muniz Nº28
Matheus Oliveira N°35
Vanessa Rosa N°43
Juliana Veiga N°48