Alberto Caeiro
-Nega a metafísica
-Nega-se a si mesmo
-Atracção pela infância
-Relação de harmonia com a Natureza
-Para ele a vivência da passagem do tempo não existe
-Rejeição de filosofias, pensamentos, sentimentos,
Alberto Caeiro apresenta-se como um simples ‘guardador de rebanhos’ em que só se importa de ver a realidade de forma subjectiva e natural com a qual contacta a todo o momento. Daí a sua comunhão com a natureza e a sua constante renovação.
O sujeito poético é um sensacionista, pensa com os olhos, com os ouvidos, com as mãos, com os pés com o nariz e com a boca.
Alberto Caeiro é o mestre de Pessoa e dos Heterónimos e dá grande importância à sua arte de ver, predominando também os outros sentidos.
Objectivos:
- Vê a realidade de forma objectiva e natural
- Aceita a realidade tal como é, de forma tranquila; vê um mundo sem necessidade de explicações, sem princípio nem fim; existir é um facto maravilhoso.
- Recusa o pensamento metafísico (“pensar é estar doente dos olhos”), o misticismo e o sentimentalismo social e individual.
- Poeta da Natureza
- Personifica o sonho da reconciliação do Universo, com a harmonia pagã e primitiva da Natureza
- Simples “guardador de rebanhos”
- Inexistência de tempo (unificação do tempo)
- Poeta sensacionista (sensações): especial importância do acto de ver
- Inocência e constante novidade das coisas
- Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos
- Relação com Pessoa Ortónimo – elimina a dor de pensar
- Relação com Pessoa Ortónimo, Campos e Reis – regresso às origens, ao paganismo primitivo, à sinceridade plena