GUERRA DOS FARRAPOS Logo após D. Pedro I deixa o trono e vai para Portugal a situação política do Brasil fica indefinida. Seu filho era muito novo para governar e o nosso país ficou sem destino. Os regentes que estavam no comando eram interrogados em relação a injustiça que estava ocorrendo. O problema tomou conta do país atingindo todos e por isso surgiram várias séries de revoltas regionais querendo se livrar do domínio do Império Regente. Por esse fato os militares do Rio Grande do Sul iniciaram a Revolução Farroupilha, mais conhecida como a Guerra dos Farrapos que começou em setembro de 1835. Com o tempo a pecuária se tornou um dos principais focos da economia gaúcha, isso fez com que os fazendeiros sulistas se transformassem nos principais produtores de charque do Brasil, esse produto articulava a economia agropecuária sulista com as regiões Sudeste e Centro-oeste devido a sua importância alimentar. No primeiro Reinado e Regência os impostos estavam impacando o aumento dos lucros dos fazendeiros, em consequência do encarecimento do preço do charque gaúcho. A concorrência comercial deixou a economia gaúcha em situação insustentável, os fazendeiros gaúchos exigiam que o governo tomasse medidas para que no minímo garantissem o comércio do charque. Durante 1836 com o descaso das autoridades imperiais, um grupo exigiu a renuncia do presidente da província do Rio Grande Do Sul. Com a invasão feita na cidade de porto Alegre, um grupo que defendia o poder imperial, também conhecidos como chimangos, conseguiram estabilizar a situação neste mesmo ano. Com isso venceram as tropas imperiais e proclamaram a fundação da republica. Com a expansão do movimento republicano surgiram novas lideranças revolucionarias na região de Santa Catarina. Com a licença de Giuseppe Garibaldi e David Canabarro, foi criada a republica Juliana, dessa vez, as tropas imperiais estavam bem mais preparadas para conseguir fazer frente aos revoltosos que mais conhecidos com (farrapos).