Al- Qaeda
Em 23 de fevereiro de 1998, Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri do Jihad Islâmico do Egito instituíram a fatwa sobre a bandeira da Frente Islâmica Mundial pela Jihad contra os judeus e os crusados dizendo que "matar americanos e seus aliados, civis e militares é um dever individual de todo o muçulmano capaz de fazê-lo." Apesar de nenhum dos dois possuírem credenciais islâmicas, educação ou estatura para instituírem uma fatwa de qualquer tipo, isto parece ter sido desconsiderado no entusiasmo do momento. Este também foi o ano do primeiro ataque de grande porte atribuído à Al-Qaeda, o bombardeio à Embaixada dos Estados Unidos em 1998 na África do Leste, resultando em um total de trezentos mortos. Em 1999, o Jihad Islâmico do Egito uniu-se oficialmente à Al-Qaeda, e al-Zawahiri se tornou um confidente íntimo de bin Laden.
Ataques de 11 de setembro[editar | editar código-fonte]
Após os ataques de 11 de setembro atribuídos por autoridades à Al-Qaeda, os Estados Unidos começaram a constituir forças militares e a se preparar para atacar o Afeganistão (cujo governo protegia a organização de bin Laden) como resposta. Nas semanas que precederam a invasão dos norte-americanos, o Talibã ofereceu por duas vezes entregar bin Laden para um país neutro para que fosse julgado, com a condição que os Estados Unidos provassem a culpa de bin Laden nos ataques. Os Estados Unidos, entretanto, se recusaram e logo depois invadiram o Afeganistão, e, junto com a Aliança Afegã do Norte, depuseram o governo Talibã.
Como resultado desta invasão, os campos de treinamento do Talibã foram destruídos e muito da estrutura de operação atribuída à Al-Qaeda foi desmantelada, apesar da forte resistência que permaneceu no país e do fato de seus líderes principais, incluindo bin Laden, não terem sido capturados. O governo norte-americano agora afirma que dois terços dos principais líderes de toda Al-Qaeda de 2001 estão sob sua