Al-Qaeda
Formada por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países, a organização terrorista Al- Qaeda (“a base”, em árabe) foi criada por Osama Bin Laden em 1989, um saudita que lutava contra a invasão Soviética no território do Afeganistão. Osama Bin Laden era o grande responsável pela captação de recursos financeiros e recrutamento de pessoas para a luta contra a invasão. A resistência dos afegãos tinha o apoio dos Estados Unidos, que forneciam armas e treinamentos para os militares locais. Com o início da Guerra do Golfo (confronto entre Kuwait e Iraque) ocorreu a intervenção dos Estados Unidos (apoiando o Kuwait) e a consequente presença de soldados estadunidenses na península Arábica. Osama Bin Laden, apesar de se opor ao Iraque, não aceitava a permanência dos soldados dos Estados Unidos na região, e iniciou uma campanha contra aquele país. Essa posição enérgica fez com que o rei Fahd o expulsasse da Arábia Saudita, em 1991. Após cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos, Bin Laden voltou ao Afeganistão, e lá construiu campos de treinamento para a Al-Qaeda, tornando-se colaborador do regime do Talibã. A organização de Bin Laden tornou-se internacionalmente conhecida por ter sido a autora dos atentados de 11 desetembro de 2001, nos Estados Unidos da América, que causaram cerca de três mil mortos. A Al-Qaeda possui militantes em vários países, suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia. A organização seleciona alvos de grande significado simbólico. Exemplo disso são os atentados em 2003, contra a sede do banco britânico HSBC e o consulado do Reino Unido na cidade de Istambul, na Turquia. O objetivo da Al-Qaeda era enfraquecer economicamente os Estados Unidos da América e desmoralizar o governo e apopulação. Mas os norte-americanos