Aksum
A reino de Aksum foi aparentemente fundado por volta de 100 d.C, mas a região circundante é habitada há milênios. Desde o segundo milênio a.C até o século IV d.C, a região do reino de Axum foi colonizada por imigrantes sabeus vindos da Península arábica. A partir deste contexto, o reino de Aksum foi sede de um dos estados mais poderosos, inclusive em quesitos populacionais, da região entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia. Segundo um autor grego anônimo, Adulis exportava muitos escravos, marfim e cornos de rinoceronte. Estima-se que a população alcançou 20.000 pessoas no seu auge. A desaparição do Império de Meroe, por volta de 320, pode estar relacionado ao crescimento habitacional e econômico do reino Axumita, que com isso pôde redirecionar o comércio de marfim do rio Nilo ao porto de Adulis. Com o início da instabilidade comercial, causada pelas disputas entre bizantinos e os persas do Império Sassânida e, após 632, pela expansão dos domínios dos árabes muçulmanos, a decadência de Aksum se arrastou, resultando, de uma grande área circundante de um grande Império, a um Vilarejo. Axum começa a reviver a partir do século XV, novos bairros de moradia foram gerados etc. Porém, mais uma vez, o Reino de Aksum foi atacado, desta vez, foi vítima de pragas de gafanhotos, cólera e fome que dizimaram a população e a 'melhor' parte do império. Bem, e assim foi a população de Aksum, que, na atual região onde se situava, possui pouco mais de 40 mil habitantes, na Etiópia.