Ajuste neoliberal
O ajuste Neoliberal sobre a política social no Brasil teve como impacto a descentralização ou fragmentação dos problemas sociais (exclusão social, desigualdade, pobreza...) não os atendendo em sua totalidade, pois demandam respostas mais complexas e equivalentes a sua total necessidade. Isso se dá pela forma de solução dessas mazelas, pois a pobreza é uma só no Brasil, porém cada município cuida da sua com pequenas soluções de ação local sem chegar à raiz devido a política minimalista que corta cada vez mais os gastos públicos com políticas sociais. As políticas sociais são descentralizadas e com recursos insuficientes a abrangente pobreza na qual os municípios que conseguem manter certo controle na distribuição e ofertas de serviços sociais são invadidos por população vizinha que buscam assistência a miséria que vivem, em que isso ocorre devido a população miserável ser maior que a almejada por estes programas minimalistas e focalizados. Assim gerou em 1999 a greve das prefeituras nordestinas no Brasil, com uma paralização como resposta ao governo federal de que não davam conta dos problemas existentes nas suas cidades, com isso foge do controle municipal o aumento da pobreza, pois as demandas eram maiores que os recursos ofertados. Com isso é dever do Estado “criar uma dimensão de homogeneidade no enorme espaço de desigualdades sociais no território nacional”, porém isso não é feito no campo de política social o que se ver é um sucateamento dos serviços públicos e restrição no acesso, no qual não basta ser pobre tem que ser miserável para só então ser assistido por essas políticas e a perda de qualidade dos serviços públicos acirram o propósito de privatização. Um exemplo desse propósito é o caso do SUS onde um serviço de uso universal pode passar a ser somente de quem paga sem pensar na vulnerabilidade dessa massa carente que depende desse Sistema Único de Saúde para viver. O ajuste gesta “reformas” que