Ajudado
Ao contrário de seu pai, D. Pedro I que apresenta um olhar firme e se mostra uma pessoa séria e confiante. Em seu traje destacam-se as cores amarela e azul, também com muitas condecorações, só que sem as cores da bandeira portuguesa. Em seu lugar a faixa toda na cor azul, deixando claro o desligamento do imperador de Portugal. Os retratos representam as figuras reais em suas formas e posturas. Deve-se considerar dentro das construções de Debret sua proximidade de D. Pedro I e a notória convergência de pensamento dos dois. (Larissa Fabrício_ Zanin (40) pdf - Adobe Reader) Em suas telas Debret retratou não apenas a paisagem, mas, sobretudo a sociedade brasileira, não se esquecendo de destacar a forte presença dos escravos. A escravidão dos negros foi um marco na história do nosso país. Eles trabalhavam 18 horas por dia, as condições de vida eram precárias e desumanas, eram tratados como animais tiravam-lhes os direitos, mostrando a sua incapacidade de refletir e contestar a própria condição. Eles não concordavam com o uso da violência física como forma de manter a dominação. Qualquer ato de desobediência dos escravizados era respondido com o castigo físico exemplar, através do qual o senhor afirmava o seu poder, marcando no corpo do escravo a sua submissão.
Observa-se também em algumas de suas obras que as mulheres principalmente as africanas, obtinham o seu ganho através da venda de hortaliças, comidas prontas, peixes, fazendas e outros gêneros, garantindo assim a sua subsistência e a dos seus