ai a loca

1 INTRODUÇÃO

Quando se fala de casa nos remetemos a um espaço profundamente totalizado na moral. Uma medida de vida social perpassada de realidades e valores múltiplos. Na casa, as pessoas se sentem realizadas como seres humanos no plano físico, moral e social. Esses membros tornam-se únicos e insubstituíveis num lugar marcado por distinções de gênero e idade. Tudo que nos remete a casa é bom, belo, decente e de bem. Em contrapartida tudo que lembra rua é cabuloso, uma verdadeira selva de pedras onde reina a competição, confusão e desordem.
Outro fator é o Trabalho este por sua vez na antiguidade era dado como castigo e até hoje no Brasil é tratado como horror. Nosso panteão de Heróis oscila entre o malandro (vive na rua e ganha dinheiro fácil sem nenhum esforço), o santo (larga o trabalho para viver em função do outro) e o Caxias (cumpridor de leis que obriga os outros a trabalhar). Até um dia desses havia escravo e hoje o patrão ainda é lembrado como um explorador de trabalho. Nós misturamos o trabalho com laços de amizade e simpatia o que confunde o empregado a dá todo controle ao patrão. Casa e rua são mais que locais físicos, são espaços para julgar decidir e se relacionar. O que sai do trabalho não pode entrar em casa.
Este trabalho tem como objetivo discutir sobre a casa, a rua e o trabalho mostrando claramente as dificuldades, heranças e os conflitos que podem existir nesses Territórios. Mostrando assim como estes locais são de grande importância para a emancipação humana. Trata de uma pesquisa bibliográfica direta onde se buscou retratar o cotidiano do brasileiro em sua busca de melhoria e sobrevivência.

2 A CASA

Em toda a sociedade, existem pessoas que lutam diariamente pelos seus ideais, pessoas que alcançam sucesso em todas as áreas da vida, pessoas que aos poucos vencem os obstáculos no caminho de sua existência, mas todos apresentam uma questão em comum: elas apontam a união familiar como apoio seguro na conquista de