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Contos de Fadas Criminais: aqui nem todos vivem felizes para sempre.
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Contos de Fadas
Criminais: aqui nem todos vivem felizes para sempre.
http://justificando.com/2014/08/01/contos-de-fadas-criminais-aqui-nem-todos-vivem-felizes-para-sempre/
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26/8/2014
Contos de Fadas Criminais: aqui nem todos vivem felizes para sempre.
vivem felizes para sempre.
Por Diego Bayer e Alexandre Morais da Rosa
Por Alexandre Morais da Rosa e Diego Augusto Bayer
Era uma vez uma vítima, do bem, não raro rica, bonita, aristocrata e que não trabalha, violentada por uma pessoa do mal, pobre, feia e comum. A trama se desenrola com a chegada de um herói, sempre galante, que salva a princesa do mal, roubando (sic) seu coração. E todos vivem felizes para sempre. O enredo dos contos de fadas é banal, cativante e canalha. Arregimenta um modo de compreender o mundo que, depois, na vida adulta, continua a fazer vítimas. De todos os lados. Boa parte da população esperando um salvador para viver feliz para sempre. Para tanto, os malfeitores devem ser expulsos, enxovalhados e presos. Para sempre. O viveram felizes para sempre exclui quem não compactua com a felicidade dos detentores da narrativa.
Nesse contexto, além das agências de controle, na sua missão de garantir o status quo e os privilégios, nos últimos tempos um protagonista mais soft exerce a missão do entretenimento com a adesão matreira ao modelo de exclusão: certa parcela da mídia. O programas escorre-sangue, na aparência buscam informar, mas no fundo, legitimam a estrutura e faturam. O crime virou produto a ser vendido e consumido por uma população ávida por entretenimento. E os produtos podem ser desde monstros atrozes como policiais (confira aqui).
Todos podem ser tragados pela máquina de produzir medo e pânico. A distinção entre medo e pânico é fundamental. Enquanto no medo ficamos em