Agua doce em sao paulo
Segundo a secretaria de recursos Hídricos do estado de São Paulo, está localizado na bacia do rio Paraná cerca de 86% do território do estado. Devido principalmente aos aquíferos da região oeste a quantidade de agua no estado é considerada boa, porém, sem conscientização e estratégias de uso do governo, pode acabar gerando uma enorme crise hídrica, como estamos passando agora.
Das 22 bacias hidrográficas, 12 tem consumo menor a 10% da sua capacidade, três tem consumo de 10% a 30% de suas capacidades, outras três de 30% a 50% e o restante entre 50% até 90%, como por exemplo na bacia do alto Tietê, aonde a vazão é maior que sua capacidade hídrica. Para suprir as necessidades desse estado grande, é necessário o transporte de agua de outras regiões por meio de dutos. A agua é coletada na bacia hidrográfica perto de Bragança Paulista, formada no encontro dos rios Capivari, Jundiaí e Piracicaba, e depois despejada na bacia do rio Tietê pelo sistema Cantareira.
Os principais pontos de o Estado de São Paulo necessitar captar agua em outras bacias são: a poluição das aguas na região da “grande São Paulo”, a baixa disponibilidade hídrica natural da região (por ser uma região formadora de rios) e o elevado índice demográfico.
São consideradas quatro bacias hidrográficas com situação perigosa no estado de São Paulo. Pois na bacia do Alto Tietê, a disponibilidade hídrica é de 200m3/habitante/ano; na bacia dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí, é de 400m3/habitante/ano; na bacia do rio Turvo/Grande, 900m3 e na bacia do Mogi-Guaçu, 1.500m3. É considerado elevado qualquer índice de uso que se aproxime de 50% da disponibilidade.
Ao contrario da região Metropolitana de São Paulo, a região do Vale do Ribeira (bacia de conservação), pouco industrializada, tem o principal consumo pela indústria, isso acontece porque é uma região pouco habitada e os sistemas públicos de abastecimento ainda são “principiantes”. As bacias de conservação ficam