Os rios têm sido marcantes na história da humanidade. Exemplo disto é o rio Nilo, segundo rio do mundo em extensão, que foi determinante para o desenvolvimento cultural e econômico do Egito antigo. Localizado em uma região desértica do continente africano, foi graças ao rio Nilo (denominado de Iteru, “o grande rio”, na época do Egito Antigo) que a sociedade egípcia teve acesso à água para beber, irrigar as terras para a agricultura (após as cheias do rio, as terras das margens ficavam forradas de húmus, um lodo fértil), pescar, cultivar peixes e transportar mercadorias e pessoas (navegação fluvial). Atualmente os rios continuam sendo muito importantes e pode-se dizer que o seu consumo aumentou principalmente devido ao processo de industrialização e devido ao aumento da população que aumentou a necessidade de alimentos e consequentemente a irrigação, além do consumo pessoal. Boa parte dessa água provém dos rios, que são importantes fontes de água doce e esse tipo de água é a menos abundante na terra, pois 97,5% da água da Terra é salgada, e apenas 2,5% é doce. E a água dos rios e lagos correspondem a cerca de 0,3% do volume total de água doce do planeta. Os rios são muito importantes para a irrigação de terras em atividades agrícolas e para que a sustentabilidade da vegetação natural. O consumo médio de água no mundo pelo setor agrícola corresponde a cerca de 70%, sendo o restante consumido pelo setor industrial (20%) e pelo abastecimento (10%). No Brasil, a captação de água doce para irrigação do setor agrícola corresponde a 33,5 Km3/ano, ou seja, 72,5% do volume total. Estima-se que, atualmente, “a quantidade total de água, demandada pelo setor industrial, é de 139 m3/s, o que corresponde a um volume de aproximadamente 4,4 km3/ano”, o que corresponde a 9,5% da captação total de água doce no Brasil. Não se pode esquecer da importância da água doce para a biodiversidade e o corpo humano, pois Milhares de espécies da flora e fauna,